Os produtores de leite da
região de Campo Mourão receberam, por meio de 13 encontros, as informações necessárias para o atendimento
da normatização da qualidade do produto, editada pelo Ministério da Agricultura.
“Quem vai ganhar com isso é o consumidor, que passa cada vez mais ter à mesa, um
alimento cada vez mais seguro”, enfatiza o chefe regional da Seab, Edson
Battilani.
Segundo ele, itens como o
número máximo de bactérias por mililitro, contagem de células somáticas, teor de
gordura e de proteínas, entre outros, foram tratados nos encontros onde os produtores rurais puderam conferir as
exigências da instrução normativa número 51, que rege estas normas do setor
leiteiro em todo o Brasil.
“Os encontros foram um
sucesso, e cerca de 2.000 produtores de leite participaram. Nunca se reuniu
tantos produtores na história da região para tratar do assunto qualidade do
leite”, observa Battilani, ao acrescentar que o leite da região aproxima-se dos
padrões de qualidade internacionais. Segundo ele, o Parana produz hoje mais de 3
bilhões de litros de leite por ano, e é o terceiro produtor do
país.
EVOLUÇÃO - Para o médico
veterinário Olimpio Giovanelli, especialista no tema e que ministrou as
palestras nestes encontros, o Brasil e o Paraná evoluíram muito nos últimos seis
anos na qualidade do leite. “Passamos de um número incontáveis de bactérias e
células somáticas por ml do leite, para
um número que a partir de janeiro, deve
equiparar a qualidade de nosso leite com os dos países do primeiro
mundo”, reforça o veterinário.
Ele
enfatiza que além de oferecer um alimento seguro à população, derruba-se uma
barreira para a exportação do produto, que é a qualidade. “O país ainda não é um
exportador, porém, já que detém o maior rebanho comercial do mundo, é um
potencial exportador”, sintetiza.
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