A denúncia de que menores, um de 14 e outro de 15 anos, estariam fazendo trabalho inadequado no pátio da prefeitura de Campina da Lagoa criou polêmica na cidade depois de um vereador levar o caso ao plenário durante a sessão da última segunda-feira (27). A prefeitura defende que não há nada irregular, que o caso é fruto de armação política às vésperas da eleição. Um processo para apurar o caso foi instaurado no Ministério Público local e encaminhado ao Ministério Público do Trabalho.
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| Caso foi discutido na Câmara de Vereadores |
No dia 31 de maio, às 17h, o Conselho Tutelar recebeu uma denúncia pelo Disk 100, da Secretaria dos Direitos Humanos, sobre trabalho forçado de menores em uma fábrica de tubos de esgoto que funciona em um pátio de propriedade da prefeitura, local onde o Centro de Referência em Assistência Social (Cras) encaminha menores infratores. Na documentação reunida pelo órgão, os menores desempenhavam ‘funções pesadas e insalubres, sem qualquer proteção individual, tais como luvas, máscaras de proteção, botas, protetores de ouvido’.
De acordo com o secretário de administração, Omar Araujo, os menores foram colocados para trabalhar no local errado para criar um falso flagrante. Eles deveriam trabalhar recolhendo folhas no horto. O Conselho Tutelar notificou o setor responsável que remanejou os adolescentes. Além disso, a família do menor que se dizia contratado para o trabalho também recebeu uma advertência por ele estar fora da escola.
O vereador Márcio Calderari (DEM), que levou o caso à sessão sugeriu a abertura de uma Comissão Processante. “Aquela pedra, areia e cimento eram de quem? É mais uma pergunta que ninguém me responde”, reclama o vereador que se diz pressionado pelos moradores a dar uma resposta à população. “É um caso grave”, enfatiza. No momento da abordagem pelo Conselho, um deles estava operando uma betoneira de 320/400 litros de concreto. (Fonte: Tribuna do Interior)
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