Segundo o comandante da 3º Companhia, Luciano José Buski, o lugar era considerado o maior centro de criação e treinamentos utilizados para rinha de galos no Paraná. Ele explica que os animais apresentavam amputações de esporas, pescoço, dorso e coxas depenados, além de cortes nas cristas.
Buski diz que, como existiam muitas aves para as brigas, cada uma recebia uma plaqueta de identificação para a participação nos combates. Também foi encontrado um livro de registros com anotações sobre as apostas.
Conforme o comandante, dez pessoas estavam preparando os animais para o embate em um batelão existente na propriedade. "Elas foram encaminhadas à delegacia de polícia civil de Ubiratã e presas por formação de quadrilha", explica. O proprietário das aves também foi preso, e será multado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), em até R$ 3 mil por ave. Buski acrescenta que todos foram liberados após pagamento de fiança.
Destino
As aves foram doadas para uma entidade assistencial de Ubiratã, que se responsabilizou pelo cuidado com os animais no período estipulado pelo veterinário para posterior destinação final. Segundo Buski, como foram encontrados diversos medicamentos, sem a informação de há quanto tempo estavam sendo aplicados nas aves, foi estipulado um prazo de quarentena para a desintoxicação.
Crime
No Brasil, as brigas de galo estão proibidas desde 1934, com a edição do Decreto Federal 24.645 que proíbe "realizar ou promover lutas entre animais da mesma espécie ou de espécies diferentes, touradas e simulacro de touradas, ainda mesmo em lugar privado." (Fonte: O Diário)
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