terça-feira, 22 de novembro de 2011

Seminários de qualidade do leite atingem objetivos


Os produtores de leite da região de Campo Mourão receberam, por meio de 13 encontros,  as informações necessárias para o atendimento da normatização da qualidade do produto, editada pelo Ministério da Agricultura. “Quem vai ganhar com isso é o consumidor, que passa cada vez mais ter à mesa, um alimento cada vez mais seguro”, enfatiza o chefe regional da Seab, Edson Battilani.
Segundo ele, itens como o número máximo de bactérias por mililitro, contagem de células somáticas, teor de gordura e de proteínas, entre outros, foram tratados nos encontros  onde os produtores rurais puderam conferir as exigências da instrução normativa número 51, que rege estas normas do setor leiteiro em todo o Brasil.
“Os encontros foram um sucesso, e cerca de 2.000 produtores de leite participaram. Nunca se reuniu tantos produtores na história da região para tratar do assunto qualidade do leite”, observa Battilani, ao acrescentar que o leite da região aproxima-se dos padrões de qualidade internacionais. Segundo ele, o Parana produz hoje mais de 3 bilhões de litros de leite por ano, e é o terceiro produtor do país.

EVOLUÇÃO - Para o médico veterinário Olimpio Giovanelli, especialista no tema e que ministrou as palestras nestes encontros, o Brasil e o Paraná evoluíram muito nos últimos seis anos na qualidade do leite. “Passamos de um número incontáveis de bactérias e células somáticas por ml do leite,  para um número que a partir de janeiro, deve  equiparar a qualidade de nosso leite com os dos países do primeiro mundo”, reforça o veterinário.
Ele enfatiza que além de oferecer um alimento seguro à população, derruba-se uma barreira para a exportação do produto, que é a qualidade. “O país ainda não é um exportador, porém, já que detém o maior rebanho comercial do mundo, é um potencial exportador”, sintetiza.

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