Uma extensa ficha policial desde 2009, com passagens por
porte ilegal de armas, tráfico de drogas, roubos, receptação e ainda acusado se
ser suposto mandante de alguns homicídios. Esses crimes teriam dado a condição
de Renato Alexandre Videira, 24 anos, o Naná, residente em Umuarama, ser um
membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), a facção criminosa mais poderosa
do País, que surgiu na década de 90 e hoje tem ramificações em vários Estados,
como Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, e outros
mais.

O relatório oficial da ocorrência reitera que a P2 estava
realizando monitoramento da movimentação de traficantes de drogas e armas nos
bairros Jardim Alvorada e São Caetano. Os agentes teriam se deparado com a moto
de Naná, que estaria ligada, parada e com o farol aceso. Os policiais teriam
realizado vigilância por alguns minutos. Em seguida o suspeito teria aparecido
e saído com a moto, momento em que a P2 teria dado voz de abordagem, inclusive
usando sinais sonoros e luminosos. Naná não teria obedecido e empreendido fuga.
Os policiais realizaram o acompanhamento tático, conseguindo
abordá-lo novamente no final da rua Joaquim Rodrigues de Oliveira. Neste
momento [seguindo o relatório do comando], o suspeito teria descido da moto e
feito disparos de arma de fogo contra a viatura da polícia, empreendendo fuga
novamente. Então a PM teria sido forçada a revidar, com a finalidade de
neutralizar o agressor, e também para agir em legítima defesa. Naná foi
socorrido pela ambulância do Corpo de Bombeiros e levado ao hospital de
plantão, onde não resistiu e morreu.
Com ele a polícia encontrou um revólver 38, marca Taurus,
com seis cartuchos (três deflagrados e três intactos) e duas munições no bolso
da bermuda. Naná possuía várias tatuagens pelo corpo, demonstrando que vivia no
mundo da criminalidade. (Fonte: Umuarama Ilustrado).
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