segunda-feira, 28 de maio de 2012

Ex-detento morto em confronto tinha ligação com PCC


Uma extensa ficha policial desde 2009, com passagens por porte ilegal de armas, tráfico de drogas, roubos, receptação e ainda acusado se ser suposto mandante de alguns homicídios. Esses crimes teriam dado a condição de Renato Alexandre Videira, 24 anos, o Naná, residente em Umuarama, ser um membro do PCC (Primeiro Comando da Capital), a facção criminosa mais poderosa do País, que surgiu na década de 90 e hoje tem ramificações em vários Estados, como Mato Grosso do Sul, Bahia, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, e outros mais.
Naná foi morto na noite de sexta-feira, 26, em troca de tiros com o Serviço Reservado da Polícia Militar (P2), na última rua do jardim Alvorada, em Umuarama. A ficha criminal do rapaz e outros detalhes sobre a troca de tiros foram repassados ontem ao Ilustrado pelo comando da 5ª Companhia Independente da PM. Naná, que morava no final do bairro São Caetano, foi enterrado ontem.
O relatório oficial da ocorrência reitera que a P2 estava realizando monitoramento da movimentação de traficantes de drogas e armas nos bairros Jardim Alvorada e São Caetano. Os agentes teriam se deparado com a moto de Naná, que estaria ligada, parada e com o farol aceso. Os policiais teriam realizado vigilância por alguns minutos. Em seguida o suspeito teria aparecido e saído com a moto, momento em que a P2 teria dado voz de abordagem, inclusive usando sinais sonoros e luminosos. Naná não teria obedecido e empreendido fuga.
Os policiais realizaram o acompanhamento tático, conseguindo abordá-lo novamente no final da rua Joaquim Rodrigues de Oliveira. Neste momento [seguindo o relatório do comando], o suspeito teria descido da moto e feito disparos de arma de fogo contra a viatura da polícia, empreendendo fuga novamente. Então a PM teria sido forçada a revidar, com a finalidade de neutralizar o agressor, e também para agir em legítima defesa. Naná foi socorrido pela ambulância do Corpo de Bombeiros e levado ao hospital de plantão, onde não resistiu e morreu.
Com ele a polícia encontrou um revólver 38, marca Taurus, com seis cartuchos (três deflagrados e três intactos) e duas munições no bolso da bermuda. Naná possuía várias tatuagens pelo corpo, demonstrando que vivia no mundo da criminalidade. (Fonte: Umuarama Ilustrado).


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