domingo, 15 de janeiro de 2012

Prefeitos pedem mais prazo ao pagamento de dívidas e auxílio financeiro emergencial


Reunidos nesta sexta-feira (13/1) na sede da Amop em Cascavel, prefeitos da região Oeste do Paraná decidiram se dividir em duas caravanas que partirão nesta segunda-feira (16/1), uma com destino à capital federal Brasília e outra a Curitiba. Na primeira, o grupo terá audiência com a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann e na segunda com o governador Beto Richa.
O assunto é o mesmo: pedido de auxílio financeiro para amenizar o drama da estiagem que comprometeu as lavouras da região e uma maior dilatação de dívidas agrícolas, que seja maior que os seis meses oferecidos pela presidente Dilma Rousseff.
O encontro contou com a participação de 41 prefeitos, prefeitas, vices e secretários municipais de Agricultura e do comandante da Defesa Civil da região, major Fernando Schuring, e ainda os chefes regionais da Seab (Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento) de Cascavel e Toledo, Vanderlei Campos e Marcelo Menegatti, respectivamente.
 De acordo com  o prefeito de Corbélia e presidente da Amop, Eliezer José Fontana, os chefes do Executivo têm pressa na distribuição – prometida pelo governo estadual – de recursos para aquisição de insumos, defensivos e sementes. Todos os municípios da região vão aderir ao decreto estadual de emergência que será assinado na próxima segunda-feira pelo governador Beto Richa.
Ao governo federal, o pedido será também em função da necessidade de perfuração de poços artesianos, especialmente nas regiões lindeiras aos lagos de Itaipu e Salto Caxias, onde o drama da falta de água é sentido com mais intensidade. “A presidente Dilma Rousseff prometeu dilatar o prazo de pagamento das dívidas agrícolas para junho, porém os prefeitos entendem que o período é curto e a dilatação precisa ser maior, pelo menos até a colheita da próxima safra”, diz Eliezer. “Sem recursos para plantar, o produtor sofre com a inadimplência, que tem um efeito cascata sobre toda a economia e isso ninguém quer”, afirma o prefeito de Toledo e segundo vice-presidente da Amop, José Carlos Schiavinato.

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